Quais as principais competências e funções de um Gestor Hospitalar?

Para gerir uma instituição de saúde, é preciso conhecimento e boas práticas de gestão. O ambiente hospitalar é formado por situações de estresse e pressão que exigem resposta imediata e efetiva, por isso é importante ter um profissional competente responsável pela análise de cada etapa dos processos, para assim oferecer um serviço de excelência. Alcançar alto desempenho na gestão de uma clínica ou hospital é uma tarefa de grande responsabilidade e requer diversos atributos para lidar com as particularidades de cada área de atuação.

Primeiramente, quais são as funções de um gestor hospitalar ou clínico?

  • Determinar o número de especialistas – médicos, enfermeiros e demais profissionais – de acordo com as demandas;
  • Controlar a manutenção dos equipamentos;
  • Administrar o estoque de materiais;
  • Garantir a higiene e o descarte correto do lixo hospitalar;
  • Evitar falhas na comunicação;
  • Diminuir gastos e despesas;
  • Administrar crises;
  • Determinar metodologias de trabalho e processos;
  • Acompanhar e gerir o fluxo de processos;
  • Elaborar o planejamento de atividades;
  • Garantir segurança e qualidade nos serviços executados.

Além das funções principais listadas acima, existem várias outras coisas que um líder de gestão precisa lidar. Por isso, é muito importante ter um profissional extremamente capacitado para realizar esse trabalho da melhor forma possível.

Veja a seguir as principais características que um bom profissional de gestão hospitalar deve apresentar:

1. Visão estratégica:

O trabalho de um gestor de saúde precisa de um planejamento estratégico que considere as diversas variáveis do ambiente, como orçamento, recursos humanos e técnicos, qualidade a ser alcançada no trato com o paciente, entre outras.

Uma visão abrangente acerca dos negócios é essencial para atingir as metas e os objetivos traçados. Por isso, é preciso ter coerência e conhecimento dos processos para ser possível conduzir e alcançar todos os resultados do planejamento.

2. Capacidade de dar e receber feedbacks:

            Os feedbacks são a oportunidade para descobrir se o trabalho está dentro do esperado pela empresa e o que pode ser feito para obter resultados melhores, por isso eles devem fazer parte da rotina de um gestor de saúde. Uma recomendação importante é avaliar o perfil de cada um de seus funcionários e procurar entender qual a melhor forma de motivá-lo a alcançar um desempenho superior. Em paralelo a isso, é preciso estar aberto ao que o colaborador tem a dizer.

3. Tomar decisões:

É importante lembrar que as escolhas feitas por um gestor de saúde precisam ser racionalizadas e visar o benefício a todos. Portanto, cabe aos gestores calcular os riscos ao seguir uma direção em vez de outra. Nem sempre é possível acertar, mas as suas opções não podem colocar em perigo a reputação da instituição nem comprometer o bem-estar e a vida dos pacientes.

4. Capacidade analítica:

É importante saber desenvolver a capacidade analítica, empreendedora e sistêmica por meio do planejamento integrado dos diferentes serviços com o uso das tecnologias adequadas. Durante sua rotina, é preciso coletar e analisar uma gama de informações, tanto quantitativas, quanto qualitativas, para tomar decisões benéficas para a instituição. Desta forma, só é possível fazer escolhas corretas quando se tem uma capacidade analítica bem desenvolvida.

Além disso, existem diversas outras competências úteis para um bom gestor, como capacidade de inspirar e incentivar seus funcionários, liderança, criatividade, comunicação e compromisso social, por exemplo. Sabemos que esse cargo vem com diversas responsabilidades, por isso é importante desenvolver ao máximo essas capacidades para poder exercer o trabalho com proeminência.